Para alguns usuários da rede social de Elon Musk, são apenas US$ 10 milhões para prevenir a Skynet
Na última quarta-feira, 16, em resposta a um usuário no X (antigo Twitter), o CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou que pedir as coisas educadamente ao ChatGPT custa dezenas de milhões de dólares em consumo energético.
“Eu pergunto-me quanto dinheiro a OpenAI perdeu em custos de eletricidade com pessoas dizendo “por favor” e “obrigado” aos seus modelos”, questionou abertamente um internauta. Altman, por sua vez, replicou que são dezenas de milhões de dólares bem gastos, pois “nunca se sabe”.

Em tradução livre, “Mantenha esse vivo. Ele sempre disse ‘por favor'”.
(Foto: Divulgação/yogesh_gosavi_)
Na postagem, alguns usuários da rede social comentaram que esse é o preço para sentirem-se seguros, caso a revolução das máquinas aconteça. “Queremos apenas garantir que a Skynet lembre-se de que fomos educados ao decidir se usará a nós como baterias ou não”, declarou ubersec.
No caso, Skynet é a inteligência artificial antagonista da franquia O Exterminador do Futuro, que iniciou em 1984 com Arnold Schwarzenegger como protagonista, mas as baterias em questão são, na realidade, da saga Matrix, lançada em 1999.
Aproximadamente 70% das pessoas são educadas ao interagirem com assistentes virtuais, sendo que 12% delas fazem-no por medo de uma revolta de robôs, segundo uma pesquisa realizada pela Future nos Estados Unidos e no Reino Unido em dezembro de 2024 com mais de mil participantes.
Ser ou não ser educado?
Por um lado, é importante ser educado com as inteligências artificiais de uma perspectiva social, de acordo com o analista chefe da CCS Insight, Ben Wood. “Se for aceitável ser desrespeitoso com assistentes de IA, esse comportamento começará a influenciar as interações interpessoais e isso é um caminho perigoso”, disse.
Por outro, além de custar muito dinheiro, para algumas pessoas como o redator sênior de IA da TechRadar, John-Anthony Disotto, é tudo apenas um programa de computador.
Para mais notícias sobre a OpenAI, acesse a seção Tecnologia em Black&CO.